Vejo o mundo
Em tons de azul e amarelo
Vejo na tristeza
A província do belo
Solitário, como num quadro
Em que alguns veem beleza
Negam meu amor
Partilham do meu carinho
Dos meus lugares, meus caminhos
Por onde vão ficar, fatalmente
Vultos, iluminados
Pelo amarelo de um final de tarde
Ou pelo azul de um mergulho no mar
Não vejo o mundo
Vejo um quadro solitário
Pendurado na parede da sala
Vejo a minha vida
Pendurada no tempo
Nas paredes de casa
E a tristeza de não ser
O amor que ilumina alguém
Sou amarelo e azul
Luz fraca, flores e melancolia
Sou um quadro, resquícios de Van Gogh
Sou as cores que talvez nunca serão
De nenhuma vida, nada e ninguém.
De nenhuma vida, nada e ninguém.
O medo é seu inimigo
ResponderExcluirA insegurança não te protege de nada
Só o amor não é suficiente
Se você sabe quem é, encontra a felicidade
Se você sabe desculpar-se, encontra paz
SE VOCÊ ESQUECE A DOR, VIVE!