Diante da necessidade de viver o
presente
meus pensamentos anulam a natureza,
às vezes exuberante, e a realidade,
simples como a sala do meu apartamento.
Tento apenas ver, mas ao invés
sinto o prazer e a tristeza de me
apaixonar
com a mesma frequência que se
acabam as paixões.
Falho, portanto, em capturar o
momento
ter consciência do que realmente
existe
- o agora quase sempre me escapa.
Não há razão
na impossibilidade de encontrar
satisfação,
somente o gene da incompletude a
realizar seu trabalho
e o sujeito na tentativa de poder
observar em sua condição.
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