E isso também me faz lembrar o quanto somos reféns da linguagem; sabemos que há algo errado, que deveria ser conversado, mas não sabemos o que é e se realmente é, ou como deveria ser falado, comunicado ao outro, e, quando (não) damos conta, já deixamos que o mal-entendido tenha se estabelecido de vez, por preguiça, melindre ou pelo mero prazer da intriga, covardia etc. – o que me faz lembrar o quanto tendemos à ignorância. Raramente temos capacidade e paciência para saber e entender. Do contrário, não seria norma a triste conclusão “Afirmar é preciso, saber não é. Assim age um tolo.”
Mas, beleza, no final a gente se arrepende – quando muito –, e tá tudo certo, enterrado com o resto das coisas que o tempo cuidou de destruir.
Bom,ultimamente muita coisa tem me feito lembrar da frase :" O conhecimento é limitado.A estupidez que é ilimitada".E aconteceu o mesmo com o seu texto, já que estúpidos mal entendidos geram guerras e destroem relacionamentos.
ResponderExcluirE achei bem interessante quando você escreveu "coisas que o tempo cuidou de destruir" .O que eu costumo ler/ouvir por aí são coisas do tipo: "só o tempo cura" ou "espere e com o tempo tudo se resolverá".Eu mesma já usei essas frases para confortar alguém =)
Talvez essa seja a forma do tempo de resolver as coisas:enterrando aquilo que não é resolvido.O que me parece estupidez.
é sempre a mesma coisa.
ResponderExcluirciclicamente
"It's always the same..."
Mas o tempo...assim como pode cultuar a ignorância...pode transformar um mal-entendido em outra coisa...um achado...uma feliz, mesmo que tardia.....CORRETA CONCLUSÃO!!!!
ResponderExcluirBJÃOOOOOOO
BUT MAYBE...IT'S NOT ALWAYS THE SAME...!
Obrigado pela visita, Sabine!
ResponderExcluirBom, seguindo a sugestão do Adriano, lá vai o comentário do comentário: mas aí então não seria um bem-entendido? Rsrsrs, ou um desentendido, nem bom nem ruim, sem maiores consequências, que no final do certo? Enfim, é claro que não precisa necessariamente gerar um conflito; teoricamente, as possibilidades são de 50% para cada lado. Teoricamente. Vai ver a minha experiência que é meio direcionada a ver o lado conflituoso da coisa - e realmente é. Costumo ver muitos conflitos, velados, sutis, banalizados ou explícitos - e o ponto de vista cria o objeto, no caso, uma vida repleta de mal-entendidos (mas, de fato, não só deles).
Not always, but often?... Perdoemos Robert Plant e Bité pelo fatalismo.
Para amenizar, que tal Monty Python: "Always look on the bright side of life!"
Abraçooo!
Não diria diferente...""Always look on the bright side of life!"
ResponderExcluirSempre sabendo que os 50% a 50% dependem da situação da alma.....assim como o "Not always, but often?"
Porém, sem discórdias da realidade que sem conflitos....não se enxerga a beleza....só temos que ser medidores de nós mesmos (a função mais iluminada da vida: nos policiar)....para que os conflitos não resultem somente em escuridão e sim em "CORRETAS CONCLUSÕES TARDIAS"....onde o final feliz depende somente da vontade real das coisas!!!!
Bjo cheio de saudade!
Muita paz interna meu lindo!
É SEMPRE MUITO BOM...