Platão e Buda estão sentados juntos em uma mesa de bar, dessas de metal descartável, a mais ordinária possível.
Platão tem uma perna cruzada sobre a outra e toma cerveja num copo americano. Seu aspecto de estátua é levemente grave; veste a indumentária clássica e é todo pálido como mármore desgastado pelo tempo.
Buda deixa seu cigarro repousado em cima de um cinzeiro; tem estampado em seu rosto um sorriso de serenidade e as duas pernas estão cruzadas sobre a cadeira, em sua postura habitual. Seu corpo é dourado e suas vestes coloridas.
Não conversam muito. Mas é possível perceber que gostam da companhia um do outro e que compartilham uma sutil e silenciosa concordância.
- "Pois é..."
- "Será que chove?"
E assim os dois passam juntos os finais de tarde da eternidade, tranquilamente, a contemplar a vida sentados em uma mesa de bar.
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Platão tem uma perna cruzada sobre a outra e toma cerveja num copo americano. Seu aspecto de estátua é levemente grave; veste a indumentária clássica e é todo pálido como mármore desgastado pelo tempo.
Buda deixa seu cigarro repousado em cima de um cinzeiro; tem estampado em seu rosto um sorriso de serenidade e as duas pernas estão cruzadas sobre a cadeira, em sua postura habitual. Seu corpo é dourado e suas vestes coloridas.
Não conversam muito. Mas é possível perceber que gostam da companhia um do outro e que compartilham uma sutil e silenciosa concordância.
- "Pois é..."
- "Será que chove?"
E assim os dois passam juntos os finais de tarde da eternidade, tranquilamente, a contemplar a vida sentados em uma mesa de bar.
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