No escuro do quarto
minha consciência é uma voz
que percorre todo o interior
sem tocar as paredes.
E no fundo, pulsando
encontro uma luz crescendo, latente
como estrela opaca, azul, intensa.
Apenas nela é possível pensar
tentando desvendar os seus caminhos
os seus motivos, mas nada entendo.
O sono não vem e sem ele há o temor
de que esta luz não me abandone.
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